O mercado de energia eólica offshore tem se movimentado de forma organizada e veloz no Brasil. Estudos indicam que o potencial de geração dos ventos offshore no Brasil seria de 697 GW em locais com profundidade até 50m e, se considerarmos locais com profundidades até 100m, este potencial alcança a ordem dos 1000 GW.
Somado a este potencial e à excelente qualidade dos recursos eólicos, a vocação do Brasil para a geração de energia elétrica offshore é também atribuída à existência de uma cadeia produtiva para a geração onshore bem estabelecida e com capacidade de adaptação para manufatura dos equipamentos offshore. Além disso, a expertise e a infraestrutura desenvolvida pelo setor petrolífero nacional para atuar em águas rasas e profundas capacita o país para suportar o rápido crescimento esperado.
Investidores nacionais e estrangeiros do setor eólico offshore têm voltado seus interesses para o país. Segundo dados do IBAMA, em janeiro de 22 existiam 36 processos de licenciamento ambiental de parques eólicos offshore em análise somando mais de 80 gigawatts de potência.
Esses números ganharam relevância após o lançamento do Termo de Referência Padrão para Estudo de Impacto Ambiental publicado pelo IBAMA em 2020 e devem se tornar ainda maiores com as regras definidas pelo Decreto nº 10.946/2022. O decreto elimina lacunas importantes para a segurança jurídica dos empreendimentos, estabelece limites institucionais e endereça questões como a do tratamento de requisição de áreas com sobreposição de projetos existentes ou em desenvolvimento.
Apesar da baixa competitividade atual da tecnologia, isso não deve ser condição suficiente para descartar o aproveitamento do enorme potencial nacional e a explícita vocação para produção de energia elétrica offshore. O país tem muito a se beneficiar com esta fonte, que deve permitir a expansão do hidrogênio verde e a importante integração do setor petrolífero com as renováveis, consolidando sua posição de protagonista da condução do processo global de transição energética.
O panorama atual, contudo, nos faz refletir sobre os altos custos de energia observados atualmente pelos consumidores no Brasil e se estes estariam dispostos a antecipar a adoção das eólicas offshore, sem aguardar a prevista redução de custos, em prol do desenvolvimento de uma política industrial.
A DBTEC é uma empresa com mais de 23 anos de história e trabalha no setor eólico nacional desde 2014, fornecendo soluções de qualidade e alta eficiência energética, que vão desde Sistemas de Balizamento Aeronáutico (Balizas), Painéis Elétricos de Baixa e Média Tensão, Chicotes Elétricos Complexos e Serviços Industriais. Com a demanda offshore crescendo no Brasil, há uma previsão de expansão considerável dos negócios e seu portfólio de soluções já para 2023.
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