A revolução das energias renováveis está atingindo um ritmo sem precedentes, conforme destaca o mais recente relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). O setor experimentou um crescimento exponencial de 50% no último ano, alcançando quase 510 GW, sendo que a fonte solar foi responsável por três quartos dessa expansão.
O epicentro desse avanço foi a China, que contribuiu com números equivalentes à soma global de 2022. Países como Europa, Estados Unidos e Brasil também celebraram recordes históricos na ampliação de suas capacidades instaladas.
A análise, realizada após a COP28 em Dubai, sinaliza que, sob as políticas e condições de mercado atuais, as tecnologias verdes têm o potencial de atingir impressionantes 7.300 GW até 2028. Esse cenário é considerado pela AIE como uma “oportunidade real” para alcançar a meta de triplicar a capacidade até 2030, conforme estabelecido na conferência sobre alterações climáticas recentemente concluída.
Painéis Fotovoltaicos e Turbinas Eólicas
O estudo aponta que painéis fotovoltaicos e turbinas eólicas liderarão esse movimento, representando 95% da expansão. Essas tecnologias estão prestes a superar o carvão, tornando-se a principal fonte de produção de eletricidade global até 2025.
Apesar do crescimento notável, a AIE destaca a necessidade de esforços adicionais, especialmente em relação a países emergentes e em desenvolvimento, que enfrentam desafios como incerteza política, infraestrutura de rede insuficiente e barreiras administrativas.
Para efetivar esse avanço, é crucial uma maior colaboração com os governos, visando soluções de financiamento e superação de desafios específicos enfrentados por essas nações em desenvolvimento. Além do foco em triplicar a capacidade renovável, o pacto estabelecido na COP28 inclui metas de duplicar a eficiência energética, reduzir as emissões de metano e abandonar os combustíveis fósseis.
Desafios e oportunidades regionais
A AIE ressalta que o sucesso dessas iniciativas varia consideravelmente de acordo com a região e a tecnologia. Políticas ágeis impulsionariam o crescimento em 21%, mas países em desenvolvimento enfrentam obstáculos como incerteza política e infraestrutura inadequada. Nas economias emergentes, o acesso ao financiamento e marcos regulatórios robustos são cruciais.
A agência projeta que, até 2028, a energia fotovoltaica e eólica onshore mais que dobrará nos Estados Unidos, União Europeia, Índia e Brasil em comparação aos últimos cinco anos. O preço dos módulos solares, que diminuiu quase 50% no último ano, impulsiona essa expansão. A capacidade global deverá superar 1.100 GW até o final de 2024, excedendo significativamente a demanda.
Brasil na vanguarda das energias renováveis
Na América Latina, está prevista a adição de mais de 165 GW de capacidade de energia renovável de 2023 a 2028. O Brasil lidera esse movimento, contribuindo com expressivos 108 GW, seguido por Chile (25 GW), México (10 GW) e Argentina (4 GW). A energia hidrelétrica, outrora dominante, agora representa apenas 5% das adições projetadas.
No Brasil, acordos bilaterais no mercado livre desempenham um papel vital, permitindo que mais de 85% das adições de energia solar e eólica ocorram na geração centralizada. Outros países, como Argentina e Chile, veem grande parte das adições impulsionadas por PPAs corporativos ou projetos comerciais.
DBTEC e as energias renováveis
Ao destacar essas notáveis tendências, a DBTEC se coloca à disposição para construir parcerias e sinergias que entreguem soluções excepcionais para grandes projetos, como painéis elétricos, serviços eletromecânicos para instalações e sinalizadores de obstáculos aéreos.
A DBTEC está pronta para desempenhar um papel fundamental no cenário de crescimento das energias renováveis, agregando confiabilidade e segurança e colocando sua experiência a serviço do mercado.
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