Desde a primeira grande revolução industrial ocorrida na Europa nos séculos XVIII e XIX, quando as empresas deixaram de ter produção propriamente dita artesanal e abriram espaço para uma produção mecanizada, a cobrança e exigência em cima de um aumento na produtividade com reduções de custos e qualidade foi grande, surgindo muitos desafios, nos quais até hoje, empresas precisam se reinventar cada vez mais rápido para conseguir se manter “vivas” no mercado, entregando qualidade, prazo e um “baixo custo”.
Uma das ferramentas mais conhecidas para empresas reduzirem custos e focar/investir no seu core, ou seja, no seu produto final, foi terceirizando alguns departamentos como limpeza, manutenção, recursos humanos, logística, suprimentos, entre outros mais possíveis. Em alguns momentos, essa terceirização não se tornou uma boa alternativa, pois muitas empresas prestadoras de serviço, sem qualquer experiência, foram criadas para atender a alta demanda, e como consequências, elevaram número de acidentes e apresentaram muitas falhas nos processos. Essa falta de expertise culminou na redução da qualidade, tanto do produto quanto do processo.
Nos últimos anos é possível notar grandes fracassos, fechamentos de grandes empresas, desastres, incêndios entre outros, e muitos dos motivos estavam no fato de não conseguirem encontrar um parceiro forte que possa sustentar todos os outros pilares e deixar a empresa preocupada apenas no seu produto final, melhorando processos, inovando, lançando produtos, reduzindo prazos, aumentando qualidade e outros meios de aumentar sua competitividade e permanência no mercado.
Não podemos generalizar estes, pois vale ressaltar que existem muitas empresas prestadoras de serviços que tem “cases” de sucesso e que conseguiram firmar e formar grandes parcerias com seus clientes deixando-os focados apenas em seu core, isso gera um resultado positivo para ambos, significando mais oportunidades e crescimento para todos.